A Revista Void publicou recentemente uma matéria sobre o movimento escoteiro que está dando o que falar:
Por Felipe de Souza / Fotos: Mauricio Capellari
Levante a cabeça, olhe para os lados e observe bem os jovens que estão ao seu redor. Mire todos eles, essas jujubas fantasiadas em cores flúor com seus moicaninhos de puta louca e sneakers que custam mais que um salário mínimo. Entre eles pode haver familiares, primos, irmãos ou até mesmo filhos seus. Mas diga a verdade: dá pra levar fé nessa cambada de retardados? Há neles alguma esperança de transmissão dos mínimos valores de civilidade, companheirismo e solidariedade? A resposta é fácil: não!
Desculpem os leitores se o primeiro parágrafo parece amargo. É que nessa edição decidimos ir atrás de uma galera que talvez não saiba (nem queira saber) qual é a última tendência do dancefloor, muito menos preocupados em qual é a nova droga do pedaço. Eles fazem parte do Movimento Escoteiro e, aparentemente, passam batidos por certas influências nefastas. Escrevo isso de cadeira, pois, na minha tenra idade, eu estava lá: enfileirado entre eles, hasteando bandeiras, o coração pulsando forte sob a insígnia do Cruzeiro do Sul (1) e passando tardes em bosques verdejantes, sempre em busca da próxima aventura, de um novo passo a ser dado. Ok, isso foi antes dos Ramones, do LP Arise do Sepultura, da maconha e das intermináveis bebedeiras da adolescência. Mas como diz o lema: “Uma vez escoteiro, sempre escoteiro!” [...]
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